quinta-feira, 10 de maio de 2012

O significado de SEO é Search Engine Optimization. Em português ele é conhecido como Otimização de Sites, MOB e Otimização para Buscas. O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. A conseqüência da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site em uma página de resultados de uma busca. Por exemplo, ao pesquisar no Google por “Marketing de Busca”, o primeiro resultado é este site. O SEO é uma prática sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro em uma busca, pois o único capaz disto seria o próprio site de busca como o Google ou o Yahoo.
O SEO surgiu com a nova geração de sites de busca. Antes dela, a organização do links em uma páginas de resultado era alfabética como nos diretórios web. Na nova geração de ferramentas de busca, o posicionamento passou a depender da relevância. Esta relevância é definida por algoritmos, que são cálculos que servem para definir o quanto uma página é importante. Um dos mais conhecidos algoritmos de busca é o Google PageRank.
Os fatores que influenciam o posicionamento das páginas são guardado a sete chaves pelos site de busca. Porém, ao longo do tempo, foi possível identificar as melhores práticas que se resumem em empregar o bom senso na criação e estruturação de um site. O SEO também depende da palavra-chave que é o termo que você usa em um busca. Dependendo de quais palavras você utiliza, serão retornadas páginas diferentes em posições diferentes.
O SEO pode ser dividido em duas partes. Fatores internos e fatores externos. Os internos são relacionados ao site. Alguns exemplos são urls claras, utilização dos padrões web, títulos de página racionais e a correta utilização das tags html que é linguagem utilizada para construir páginas web. Já a parte externa analisa como os outros sites se relacionam com o site. Os exemplos são quantidade de links apontando para o site, quais sites apontam o site e o conteúdo do link apontado. Dependendo destes fatores, as páginas são pontuadas pelos sites de busca para que ele possa determinar a relevância da pagina e quais as palavras-chave relacionadas a ela. O Google utiliza um sistema de pontuação de 0 a 10 que é o PageRank.
Existe também o lado negro do SEO conhecido como Black Hat Seo. Nele, são utilizadas técnicas que tentam enganar os algoritmos das ferramentas de busca para melhorar o posicionamento da página como uso de texto invisível ou de exibir conteúdo diferente para pessoas e sites de busca. Quando descobertos, os sites de busca podem punir os sites que utilizam estas práticas diminuindo a importância do site ou chegando a excluí-lo da sua busca.
Não se deve confundir o SEO com links patrocinados, pois no segundo você pode pagar para ter a garantia de ficar na frente de outros resultados, podendo ficar até em primeiro se estiver disposto a pagar o preço.
FONTE; MARKETING DE BUSCA
Você já parou para pensar em qual é o segredo de alguns blogs ou sites campeões de acesso? Pois saiba que a explicação pode ser mais simples do que você imagina e que os bons resultados e grandes números de acesso deles não acontecem por acaso. É cada mais dia comum na web o trabalho de SEO – Search Engine Optimization.

Traduzindo, trata-se do trabalho de otimizar uma página web, ou mesmo um site inteiro, de modo que ele fique mais “amigável” ou acessível aos sites de buscas. O objetivo das técnicas de SEO é melhorar o posicionamento de uma página nos mecanismos de busca, aumentando a probabilidade de crescimento do número de acessos.

Qualquer um pode aplicar técnicas de SEO em uma página?


Em tese qualquer um pode tornar suas páginas mais acessíveis para os sites de buscas. No entanto, o SEO se baseia em uma série de possibilidades e não é pelo simples fato de você aplicar algumas regras básicas na hora de postar seu conteúdo que seu site aumentará o número de visitantes da noite para o dia.

A maneira como você é visto nos buscadores é um trabalho de SEO
Não é a toa que o número de profissionais que se especializam nesta área cresce a cada dia. Mas você pode fazer a sua parte dando uma mãozinha para os buscadores, entendendo um pouco como eles funcionam e dando a eles a oportunidade de ser encontrado com mais facilidade.

O primeiro passo: a edição das meta tags

Você sabe o que são meta tags? Elas nada mais são do que um conjunto de informações que são colocadas no código HTML da sua página para passar informações aos robôs dos mecanismo de buscas a respeito do seu conteúdo. É como se elas sintetizassem, em poucas linhas, tudo o que usuário irá encontrar naquele endereço URL.

Cabeçalho básico de edição de meta tags
Cada mecanismo de busca tem uma maneira particular de checar e priorizar essas informações. Por isso é importante dar atenção a esse aspecto. Se você tem algum conhecimento de HTML pode editar as informações do cabeçalho da página. Aspectos como título, descrição e palavras-chaves são alguns dos itens que você deve levar em consideração. Se você utiliza algum sistema de blogs, como Blogger ou Wordpress, pode encontrar alguns plugins que permitem editar esse tipo de informação sem precisar ter contato direto com o código-fonte.

Você pode conhecer um pouco mais sobre edição lendo o “Search Engine Optimization Starter Guide”, um guia para iniciantes disponibilizado pelo Google. O guia está em .PDF e é disponibilizado também em português.

Mais do que edição de código, SEO é conteúdo


De nada adianta você se preocupar apenas com o código das páginas se o seu conteúdo não é relevante, não é original ou é repleto de erros de português. O primeiro passo para atrair visitantes para o seu site é escrever com freqüência, de preferência um conteúdo inédito e original sobre um assunto. Sites e blogs que apenas copiam informação alheia além de agir de maneira antiética, também acabam por se tornar irrelevantes nos mecanismos de busca.

Conteúdo de qualidade é a melhor maneira de se destacar na web
Lembra das aulas de redação, em que você aprendeu que na estrutura de um texto a informação mais relevante aparece por primeiro e, em seguida você apresenta o desenvolvimento e, por último a conclusão? Aqui a regra vale da mesma maneira. O texto que é apresentado por primeiro tem peso maior que o que vem na sequência. Por isso criar um texto com uma estrutura coesa, e num linguajar correto, ainda é a melhor maneira de cativar a audiência dos seus visitantes.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/2770-o-que-e-seo-.htm#ixzz1uWMuHXu6
FONTE; tecmundo

Significado de ROI

O que é ROI:

ROI é a sigla para Return on Investment, e em português significa Retorno sobre Investimento. ROI é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido, é um termo muito usado em publicidade online.
Em finanças existem três formulações possíveis de taxa de retorno, através do retorno efetivo, retorno exigido e retorno previsto. O retorno efetivo serve como medida de avaliação do desempenho de um investimento, o retorno previsto serve como medida ante o desempenho de um investimento, que é a sua taxa implícita, aquela que iguala o valor do investimento do seu preço ou custo.
Na publicidade online, ROI também significa retorno do investimento, que é a relação do custo de campanhas de publicidade com o lucro gerado por conversões, como vendas ou leads, o ROI indica o valor ganho por sua empresa em relação ao custo de sua campanha de publicidade. É impossível obter uma medida exata, mas para a avaliação do ROI de uma campanha subtrai-se a despesa com publicidade do valor de sua receita proveniente das vendas e divide-se o resultado pelo total dos custos com publicidade
Links Patrocinados

O que é o sistema Links Patrocinados / Características dos Links Patrocinados / Vantagens dos Links Patrocinados em relação a outros sistemas de anúncios.

Links patrocinados são a forma mais ágil de se anunciar e gerar visitantes no comércio eletrônico. Os links patrocinados são anúncios, geralmente de tamanho pequeno, postados em sites de busca como o Google com seu sistema de publicidade ADWORDS, ou em suas rede de parcerios ADSENSE.

Características dos Links Patrocinados

Anúncios em Links Patrocinados são pagos por clique.

Diferentemente dos banners que são pagos no sistema de CPM (custo por mil exposições), os links patrocinados são pagos por clique, ou seja, você só paga se o usuário efetivamente clicar no link e for direcionado ao seu site.

O custo dos Links Patrocinados é estabelecido em um sistema de leilão.

Apenas o custo mínimo de cada link patrocinado é fixado, normalmente em 0,15 reais. A partir dai esse custo aumenta conforme a quantidade de anunciantes interessados em determinada palavra-chave, ou seja, quanto mais anunciantes desejarem anunciar naquela palavra maior será o custo do anúncio.

Quem paga mais ocupa as melhores posições.

O anunciante que der o lance mais alto por determinada palavra-chave ocupará a primeira posição na página, aquela que gera maior volume de tráfego. O segundo maior lance ocupará a segunda melhor posição e assim sucessivamente. Dica: a melhor relação custo-benefício geralmente não é a primeira posição.

Vantagens dos Links Patrocinados em relação a outros sistemas de anúncios no Comércio Eletrônico

Links patrocinados normalmente são mais baratos que anúncios em banners porque existe uma grande quantidade de palavras-chave disponíveis, de tal forma que o anunciante pode procurar alguma palavra que tenha relação com o seu produto e cujo custo seja compatível com o retorno esperado. É importante ressaltar que a custo dos links patrocinados tende a aumentar à medida que o sistema se torne mais conhecido e utilizado como meio de promoção.
Outra vantagem é que no sistema de links patrocinados o anúncio será exposto àquelas pessoas que digitaram uma palavra-chave associada ao produto e que, naturalmente, devido ao seu interesse, são mais propensas a clicar e visitar a página do anunciante. De fato, o percentual de usuários que clicam em links patrocinados é maior do que aquele verificado nos banners.
Anúncios no formato de links patrocinados são relativamente fáceis de implementar e, principalmente, de serem avaliados em termos de retorno. O anunciante interage diretamente com os sistemas que configuram os parâmetros da campanha e fazem o rastreamento dos resultados, apresentando relatórios detalhados para cada palavra-chave.

Quatro etapas para começar uma campanha com links patrocinados

1. Inscrever-se em um fornecedor de serviços de Links Patrocinados

.Ao abrir uma conta, colocando suas informações cadastrais e dados financeiros como cartão de crédito, você já pode começar a sua divulgação em questão de horas. Os dois maiores fornecedores desse serviço são o Google e Yahoo

2. Escolher as palavras-chave adequadas ao empreendimento

. O processo é similar ao utilizado na otimização de sites para posicionamento nos sites de busca. Você deve encontrar as palavras-chave que estão associadas ao seu produto e que irão servir como elo de ligação com seus clientes potenciais. O próprio sistema de gerenciamento dos links patrocinados vai fornecer sugestões de palavras com uma boa demanda.

3. Escrever os anúncios

.Os anúncios são curtos, máximo de 250 caracteres no caso do Yahoo search, e no caso dos links patrocinados a preocupação com o convencimento do leitor não é tão crucial quanto em outros anúncios uma vez que o custo somente vai ocorrer no caso do usuário clicar no link.

4. Monitorar os resultados

. É fundamental fazer uma avaliação constante de suas campanhas, principalmente no início, para determinar quais as palavras-chave que apresentam os melhores custo-benefício e determinar a oferta de preço para o anuncio que seja mais conveniente. Os sistemas oferecem inúmeros instrumentos de avaliação, inclusive a possibilidade de levantar a taxa de conversão para cada anúncio bem como o custo de cada conversão (venda concretizada por meio do link patrocinado)
Retorno sobre investimento ou ROI
Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês, return on investment ou ROI), também chamado taxa de retorno (em inglês, rate of return ou ROR), taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido.
Existem três formulações possíveis de taxa de retorno, são elas:
  • retorno efectivo;
  • retorno exigido e;
  • retorno previsto.
O retorno efectivo serve como medida de avaliação do desempenho de um investimento, aferido a posteriori. O retorno previsto serve como medida ex ante do desempenho de um investimento; é a sua taxa implícita ou interna de retorno, aquela que iguala o valor do investimento do seu preço ou custo.
A taxa de retorno exigida é a que permite determinar o valor de um investimento. De facto, o valor de um investimento é o equivalente actual dos seus cash-flows futuros, sendo estes convertidos em equivalente actual (ou actualizados) justamente à taxa de retorno exigida. Assenta na ideia de que qualquer investimento deve proporcionar uma taxa de retorno igual a uma taxa sem risco acrescida de um prémio de risco função do grau de incerteza que afecta os cash-flows futuros do investimento.
A taxa de retorno prevista é função do preço (ou custo) do investimento e do fluxo de cash-flows futuros atribuíveis ao investimento. Sendo incertos estes cash-flows, resulta que a taxa de retorno prevista é também incerta, apresentando-se mesmo como uma variável aleatória. Aqui reside o seu risco, que terá que ser medido, para ser tido em conta na estimação dos prémios de risco a incluir nas taxas de retorno exigidas.
O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido ou perdas líquidas. O dinheiro investido pode ser referido como ativo, capital, principal ou custo básico do investimento. O ROI é geralmente expresso como percentagem
A concretização das estratégias organizacionais de uma empresa está dependente da gestão adequada de projectos, programas e portfólios. Nesse sentido, a responsabilidade financeira aumenta permanentemente e a sua mensuração é obrigatória. Embora hoje, o uso desta ferramenta de análise seja generalizado a todo o tipo de investimentos, o cálculo do ROI não é contudo uma “moda” recente. Já em 1920 a Harvard Business Review referia o ROI como a medida de análise essencial para conhecer o valor do resultado de investimento de capital.
O seu conhecimento antecipado tem um impacto importante não só no seio da organização que gere o processo de investimento, como também junto de potenciais investidores. Para além da “venda” interna e externa do projecto, é fundamental para o seu acompanhamento dando de uma forma clara o impacto no negócio face às metas pré-definidas.

[editar] Metodologias de cálculo

O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras nem tanto. Cada metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao resultado. A seguir estão algumas das mais conhecidas e facilmente encontradas em livros de Contabilidade, Economia e Finanças.
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)
representa a relação entre a lucratividade e o giro dos estoques.
ROI=Lucro líquido÷Total de ativos
Representa o retorno que o ativo total empregado oferece. Utilizado geralmente para determinar o retorno que uma empresa dá.
ROI=Lucro líquido÷Investimentos
representa o retorno que determinado investimento oferece. Geralmente é utilizado para determinar o retorno de investimentos isolados. Invertendo-se a relação (ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo necessário para se reaver o capital investido.
Há também a Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total
Taxa=[(Lucro Líquido do Exercício)/(Vendas Líquidas)]*[(Vendas Líquidas)/ATM]*100=[(Lucro Líquido do Exercício)/ATM]*100
ATM=Ativo Total Médio=(Ativo Inicial+Ativo Final)/2
 FONTE; Wikipédia

terça-feira, 1 de maio de 2012


Artigos

|13/02/2006| Afinal, o que é marketing eletrônico?
Por: André Grützmann, M.Sc.
A Internet tem sido um dos grandes avanços, facilitando a comunicação entre as empresas e os clientes. Estas facilidades oferecidas aos consumidores fazem com que o nível de exigência aumente, buscando novos produtos e serviços que os satisfaçam. O crescimento na utilização da Internet possibilitou novas alternativas de realização das tarefas e relacionamentos. O amadurecimento do comércio eletrônico afetou o relacionamento entre empresas e clientes. O novo marketing, contemplando esta realidade, deve entender as mudanças nos conceitos de tempo e espaço. As organizações precisam utilizar as novas redes de comunicação, formatos digitais da informação, integração dos sistemas e, principalmente, interatividade com o cliente.

A profusão de inovações tecnológicas e práticas em comércio eletrônico permitiu diversos entendimentos para o marketing eletrônico. Existe confusão entre conceitos e denominações de marketing digital, marketing eletrônico e marketing na Internet. Isto pode ser explicado pelo fato do marketing eletrônico permear diversas áreas de estudo (marketing, tecnologia de informação, Internet) e influenciar várias atividades dentro das organizações (marketing, vendas, produção).

Hoge (1993 apud VIEIRA, VIANA, ECHEVESTE, 1998) inclui televisão, rádio, telefones, quiosques multimídia: qualquer transferência de bens ou serviços do vendedor para o comprador que envolva um ou mais meios eletrônicos. Pode ser observado que a disciplina continua baseada em conceitos de marketing, acrescida dos conceitos de tecnologia de informação e Internet.

Para Frost e Strauss (2000), o e-marketing (marketing eletrônico) é o marketing impregnado com tecnologia. Isto leva a aumentos de eficiência e criação de novos modelos de negócios que adicionam valor para os clientes com maiores lucros. Esta nova modalidade afeta o marketing aumentando a eficiência das funções tradicionais e transformando as estratégias.

Reedy, Schullo e Zimmerman (2001, p. 26) colocam "marketing eletrônico como todas as atividades on-line ou eletrônicas que facilitam a produção e a comercialização de produtos ou serviços para satisfazer os desejos e as necessidades do consumidor. O marketing eletrônico depende muito da tecnologia de redes para coordenar pesquisa de mercado e desenvolvimento de produtos, desenvolver estratégias e táticas para persuadir os consumidores, proporcionar distribuição on-line, manter registros dos consumidores, realizar serviços de atendimento aos consumidores e coletar feedback dos clientes. O marketing eletrônico aprimora o programa geral de marketing que, por sua vez, viabiliza os objetivos da empresa no comércio eletrônico."

As mudanças trazidas pelas novas tecnologias e pelo comércio eletrônico modificam as atividades de marketing. O novo marketing deve entender a mudança nos conceitos de tempo e espaço, as necessidades dos consumidores são diferentes e estes têm nova postura frente aos anúncios e anunciantes.

As oportunidades para a aplicação do marketing eletrônico crescem com a introdução de novas tecnologias. Os modelos de negócio que surgem baseados em novos conceitos servem de referência para a construção de metodologias aplicáveis em outras organizações. Seybold (2000) afirma que as empresas dispostas a ingressar no mundo eletrônico devem focar o cliente. Para alcançar os objetivos, a autora sugere cinco etapas: facilitar os negócios do cliente com a organização; enfocar o cliente final de seus produtos
e serviços; redesenhar os processos de negócios relacionados ao cliente, do ponto de vista do cliente; conectar a empresa para obter lucro, concebendo uma arquitetura de negócios eletrônicos, abrangente e progressiva; fomentar a lealdade do cliente para conseguir rentabilidade.

Segundo Seybold (2000), existem oito fatores críticos de sucesso que devem ser observados por empreendimentos virtuais: enfocar os clientes certos; dominar a experiência do cliente; agilizar os processos de negócios que influenciam o cliente; oferecer uma visão completa do relacionamento com o cliente; permitir que os próprios clientes cuidem de seus negócios; ajudar os clientes a fazer seu trabalho; prestar serviço personalizado; fomentar a comunidade.

Bruner, Harden, Heyman (2001) apresentam a possibilidade da Web tornar-se um braço econômico dos esforços de marketing de uma empresa, desde que exista um objetivo claro e mensurável. Os autores afirmam que, apesar das diferenças entre as metas de negócios, os empreendimentos on-line devem avaliar o retorno sobre o investimento (RSI). Para eles, as seguintes possibilidades de RSI na Internet devem ser avaliadas pelos profissionais de marketing: solidificação da marca; geração de perspectiva de vendas; vendas on-line (e-commerce); suporte ao cliente; pesquisa de mercado; publicação de conteúdo.

As modalidades de marketing eletrônico estão diretamente ligadas com produtos, necessidades de comunicação e estágio de evolução da organização na Internet. Estas modalidades não são mutuamente excludentes, dependendo do interesse e possibilidades de alocação de recursos e implementação da empresa: Website próprio - o website da organização estabelece sua presença na Internet, possibilitando a todos os usuários explorarem as informações e serviços disponibilizados; Intranet; Parceria com portal web; Banner; Links em outros websites; Listas e Grupos (newsgroups) de discussão; Mala Direta Eletrônica (e-mail); Anúncios em Classificados Eletrônicos.

A dificuldade em adaptar a organização para a cultura baseada na Web é grande. A aplicação de tecnologias é insuficiente, Ghosh (1998) concorda, dizendo que estabelecer presença na web é simples, mas bastante difícil criar modelos de negócio baseados nela. O autor afirma que mudanças trazidas pela Internet são estratégicas e fundamentais, afetando o relacionamento com consumidores e proposições de valor para muitas companhias.

Kanter (2001) afirma que uma organização não é transformada pela simples criação de um web site. O sucesso de uma iniciativa deve incluir a remodelagem do trabalho, revisão das premissas sobre consumidores, comunicação externa e interna, processo decisório, operações, comportamento gerencial, motivação e retenção dos empregados. Segundo a autora, este novo modo de enxergar a organização não é um problema tecnológico, mas sim, humano.

O crescimento das atividades empresariais na Internet demonstra que existe interesse pelo novo meio. As vantagens apontadas pelas organizações pioneiras estão sendo comprovadas e perseguidas. Este conhecimento está delimitando uma nova disciplina de marketing que utiliza a tecnologia efetivamente para alcançar seus objetivos.

REFERÊNCIAS
BRUNER, Rick E.; HARDEN, Leland; HEYMAN, Bob. Marketing On-line. São Paulo: Futura, 2001.
FROST, R.; STRAUSS, J. e-Marketing. New Jersey, USA: Prentice Hall, 2000.
GHOSH, Shikhar. Making Business Sense of the Internet. Harvard Business Review, v. 76, n. 2, p. 126-135, March-April, 1998.
KANTER, Rosabeth Moss. The Ten Deadly Mistakes of Wanna-Dots. Harvard Business Review. p. 91-100. Jan. 2001.
REEDY, Joel; SCHULLO, Shauna; ZIMMERMAN, Kenneth. Marketing Eletrônico: a integração de recursos eletrônicos ao processo de marketing. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SEYBOLD, Patricia B. Clientes.com. São Paulo: MAKRON Books, 2000.
VIEIRA, Berenice L. A., VIANA, Debora A., ECHEVESTE, Simone S. Comércio Eletrônico via Internet: uma abordagem exploratória. In: ENANPAD, 22, 1998, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANPAD, set. 1998. 1 CD-ROM

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Marcos Dutra, MBA - Editor
O Que É Marketing de Relacionamento

Por Rogério Mendes
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Rogério Mendes é estudante de Administração e Marketing da Faculdade Pitágoras BH
rogerio@pentagrama.com.br
Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento é basicamente a junção do Marketing e a Tecnologia da informação, com o objetivo de prover meios eficazes e produtivos de atender, reconhecer e cuidar do cliente, em tempo real, transformando estes dados em informações que quando filtradas e analisadas pela organização, permitem que o cliente seja “identificado” e cuidado por todos os envolvidos no processo de atendimento pessoal.
O CMR combina o marketing de relacionamento que procura fidelizar clientes e estabelecer relacionamento abrangente com a tecnologia da informação que detém das ferramentas e recursos de informação rápida para os clientes. A necessidade de se obter estas informações em tempo real ou mesmo em curtíssimo prazo, tem feito com que a CRM seja uma ferramenta importantíssima para empresas que desejam consolidar e aprimorar seus conceitos de atendimento.
O treinamento de cada departamento é muito importante para o sucesso do CRM. A melhora da qualidade do atendimento é percebível quando o treinamento e o uso adequado das informações que as pessoas envolvidas obtém estão corretas, fazendo com que lucratividade da empresa aumente consideravelmente. As informações geradas pelo sistema deverão ser filtradas e analisadas sistematicamente pela empresa, elas podem conter várias informações que implicaram no desempenho e na tomada de decisão na organização.
O processo de captar informações refletirá diretamente nas atitudes e intenções da empresa. Visando um melhor atendimento ao cliente as empresas precisam deter de meios para saber o nível de satisfação e principalmente os desejos do cliente quando contactar seu call-center. Estes clientes ligam por dois motivos básicos, o primeiro é pelo suporte técnico ou de informação, para buscar de informações que irá ajudá-lo a esclarecer dúvidas e resolver problemas. O segundo motivo é quando o cliente não esta satisfeito com os produtos e serviços prestados pela empresa, esta ligação e tão importante quanto a primeira, no entanto, as informações, quem dita é o cliente. Todas as reclamações e pedidos que os clientes fazem devem ser devidamente anotados. Principalmente, as perguntas a eles designadas, deveram ser muitas bem elaboradas, dentro de uma seqüência lógica de ocorrência dos fatos. Assim poderemos respectivamente entender o que os clientes buscam e desejam, para que então, possamos planejar estrategicamente
Para as empresas que se interessam em aplicar o CMR é de grande importância saber quais as características deste modelo de aplicação de marketing de relacionamento, e aqui descreverei 6 (seis) delas:
a) Buscar a integração do cliente ao processo de planejamento dos produtos e serviços, para garantir a satisfação dos desejos e necessidades que eles anseiam.
b) Desenvolvimento da empresa referente aos nichos de mercado, canais de distribuição e identificação de segmentos, tendo assim a adquirir ganho de mercado.
c) O desenvolvimento de infra-estrutura com os influenciadores, objetivando criar a imagem da empresa e o desenvolvimento tecnológico.
d) Desprendimento de esforços mercadológicos e tempo com os clientes, buscando monitorar as mudanças do ambiente competitivo.
e) Monitoramento constante da concorrência, a fim de prever as mudanças no nas condições futuras da industria . Onde os prováveis movimentos dos concorrentes demonstrarão suas intenções e a capacidade de responder a tais mudanças.
f) Desenvolvimento de um sistema de análise mercadológica , buscando sempre obter um retorno de informações para que se possam tomar as decisões em tempo hábil, portanto , irá proporcionar um processo contínuo de adaptações ás constante mutantes do ambiente competitivo.
As empresas que não buscarem se adaptar no modelo de CMR passaram por dificuldades para manter seus clientes. Basta verificar que quando um cliente é bem atendido ele se desperta para o que de bom este novo fornecedor pode lhe oferecer. As empresas precisam se modernizar e ampliar sua visão de atendimento. Mobilizar os esforços conjuntos, em equipe, e utilizar os meios de comunicação eficazes, são os primórdios para que se obtenha reconhecimento imediato do cliente. É importante esclarecer que a empresa deve estar preparada para atender, da forma que o cliente merece ser atendido. Agindo assim certamente a empresa progredirá e alcançará resultados e lucros altos.
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